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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Você passa muito tempo sentado? Isso pode te matar lentamente.



Um novo estudo sugere que ir a academia todos os dias pode fazer pouco para diminuir o risco de morte se você passar o resto de seu dia sentado. Os resultados mostram que o tempo que as pessoas gastam em cima de seus bumbuns está associado com um risco aumentado de mortalidade, independentemente do seu nível de atividade física.
Embora vários estudos façam uma ligação entre tempo sentado e obesidade, diabetes tipo 2, fatores de risco para doenças cardiovasculares e hábitos alimentares saudáveis nos adultos e crianças, poucos estudos têm analisado o tempo gasto sentado em relação à mortalidade total.
Em um estudo, pesquisadores analisaram as respostas do exame de 123.216 pessoas (53.440 homens e 69.776 mulheres) que não tinham histórico de câncer, infarto, enfisema ou derrame. Eles examinaram a quantidade de tempo que os participantes passavam sentados ou fazendo atividade física em relação à mortalidade no período de 13 anos.
Mais tempo de lazer gasto sentado foi associado com maior risco de mortalidade, particularmente nas mulheres. As que relataram passar mais de seis horas por dia sentadas (fora do trabalho) eram 37% mais prováveis a morrer durante o período de tempo estudado do que aquelas que se sentaram menos de três horas por dia. Os homens que passam sentados mais de seis horas por dia (também fora do trabalho) foram 18% mais prováveis a morrer do que aqueles que se sentaram menos de três horas por dia.
Quando combinado com uma falta de atividade física a associação foi ainda mais forte. Mulheres e homens que passam mais tempo sentados e são menos ativos fisicamente tem 94% e 48% mais probabilidade de morrer durante o período de estudo, respectivamente, em comparação com aqueles que relataram sentar menos e ser mais ativo.
Vários fatores podem explicar essa associação. O prolongado tempo gasto sentado, independente da atividade física, tem importantes conseqüências metabólicas e pode influenciar fatores como triglicérides, lipoproteína de alta densidade (“bom” colesterol), glicemia de jejum, repouso da pressão arterial, e a leptina, que são marcadores de obesidade e doenças cardiovasculares e crônicas

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